AGLBT reforça prevenção da Aids em espaços públicos  

Somente nos primeiros 51 dias de 2019 já foram diagnosticados 05 (cinco) novos casos de HIV em Parintins.

AGLBT reforça prevenção da Aids em espaços públicos    Foto: Divulgação/AGLBT Notícia do dia 22/02/2019

 

Como forma de alertar o avanço da Aids em Parintins, a Associação de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis (AGLT/PIN), iniciou em espaço público o oferecimento gratuito do teste oral para diagnóstico do HIV.

 

O exame é extraído com uma haste entre a gengiva e o começo da mucosa da bochecha, depois colocado num fluido, e, em média 15 minutos, o resultado é anunciado.

 

A vantagem do exame, é que, diferentemente dos testes rápidos já disponíveis, este dispensa a coleta de sangue.

 

De acordo com Fernando Moraes, coordenador da AGLT/PIN, em cada ação são disponibilizados cerca de 25 testes para atingir a meta mensal de 300 exames.

 

“O nosso trabalho é diferenciado do desenvolvido nos centros de saúde, ou seja, um coordenador, um veiculador e cinco educadores da entidade vão aos logradouros públicos ofertar gratuitamente o teste do fluido oral. Não precisa furar o dedo para coletar o sangue, apenas consiste em coletar com uma paleta a secreção da mucosa da boca”, explicou.

 

Moraes informou ainda que quando o resultado do teste oral dá positivo para HIV, a pessoa é encaminhada à rede de serviço de referência previamente organizada para diagnóstico e tratamento na sede do projeto. 

 

Em local público, algumas pessoas quando são abordadas e convidadas a passar pelo exame, há uma certa descriminação, mas após serem submetidas as técnicas de convencimento, orientações e informações, acabam aderindo ao exame, garantiu o educador Fábio Carvalho.

 

AGLBT atua com o “Projeto Viva Melhor” do Ministério da Saúde em parceria com a ONG Aids Healthcare Foundation (AHF), organização sem fins lucrativos norte-americana que desenvolve a promoção do tratamento e cuidados para o HIV/aids no mundo e a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).

 

Na ação, as pessoas recebem preservativos e são orientadas a se prevenir contra a doença que a cada ano vem aumentando no município parintinense.

 

Questionado se havia algum receio, um dos jovens que se submeteu ao exame, Gabriel Souza, disse que não. Segundo ele, passar pelo teste oral é mais para prevenção a saúde.

 

Segundo Fernando Moraes, somente nos primeiros 51 dias de 2019 já foram diagnosticados 05 (cinco) novos casos de HIV em Parintins.

 

Fernando Cardoso | Repórter Parintins

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